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domingo, 14 de dezembro de 2008

Desabafo

Certas vezes sinto meu corpo em uma inércia
Como se estivesse em grande velocidade porem,
Estou parado, no mesmo lugar, sem mover um músculo.
Perdi o controle e, por alguns segundos, espero para ser atingido por algo.

Estranho sentir isso, parece que meu corpo pede uma atitude
Que eu grite, exploda , trans-passe algo ou alguma coisa.
Coisa essa, talvez dentro ou, de fora quer me atingir de alguma forma
E meu cérebro pedisse - Desvie!

Pareço estar correndo atrás de algo que não possuo a resposta,
Esquecendo talvez que a troca tende sempre a algo diferente.
O que ganhamos nem sempre é o que desejamos mas,
A troca é equivalente aos nossos atos.

Resumindo nem sempre será o que esperamos
Uma vez que é equivalente essa troca, não igualitária.
Tudo é aleatoriamente escolhido e a resultante sempre será inesperada.

Talvez seja por que não sei escolher quais os ingredientes
Ou quais o sentimentos, atos ou palavras a serem ditas,
Foda-se, não é "errando que se aprende"?
Vou errar até o final, tenho tantas coisas a me preocupar.

Entre outras palavras, há pessoas que tenho a troca exata,
São pessoas que tem minha maior admiração.
E justamente com elas meu cérebro não me deixa em inércia
Mas, com total firmeza de meus atos e reações.

E sem precisar dizer uma palavra ou
Fazer qualquer gesto para sinalizar,
Sou compreendido com total singularidade
Fazendo-se assim a leitura sem ao menos duvidar,
Quando agir será de uma só vez e não voltarei,
Para ajudar ou pedir desculpas,
O limite foi ultrapassado e as consequências estão a vista.

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